quinta-feira, 29 de março de 2012

Primeiros caminhões feitos em Juiz de Fora são entregues a clientes


A Mercedes-Benz apresentou ontem a fábrica de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, agora dedicada à produção de caminhões. A unidade, projetada para produzir até 50 mil veículos/ano, deve montar neste ano 12 mil unidades. As primeiras cinco unidades do Accelo, modelo 1016C, produzidas na nova planta de Juiz de Fora foram entregues nessa semana à FL Logística. Cerca de cem outras unidades de caminhões Accelo já estão sendo entregues pelos concessionários Mercedes-Benz aos clientes finais da marca.

Atualmente, toda a produção dos caminhões Accelo da Mercedes-Benz do Brasil está concentrada na planta de Juiz de Fora. No local, a Empresa também monta o caminhão extrapesado, Actros em sistema CKD - Completely Knocked Down.

Em 2012, o conteúdo nacional dos caminhões Actros montados no Brasil aumentará de forma gradativa. A Empresa prevê concluir esse processo de nacionalização até 2014. Desde o início da produção na unidade mineira, em janeiro, o ritmo de montagem e o volume produzido têm aumentado gradativamente.

A empresa emprega cerca de 800 pessoas na planta e ofereceu treinamento nas técnicas e processos para a fabricação de caminhões, e especificamente, sobre como montar os caminhões Actros.

Cerca de 450 colaboradores participaram de uma temporada de capacitações in loco em São Bernardo do Campo - na maior fábrica de veículos comerciais da América Latina - e outros 45 profissionais foram treinados em Wörth, na Alemanha - unidade do Grupo Daimler, onde são fabricados os caminhões Actros exportados para diversos países.

Estimativa - Vendas. A montadora estima que o país tenha uma demanda 15% menor neste ano de veículos acima de seis toneladas. A estimativa é de venda de 145 mil unidades em 2012, ante os 165 mil em 2011.

Flash - Férias. A Mercedes afirma que ainda dispõe de algumas alternativas para adequar o ritmo da produção com o atual nível de mercado. Na próxima semana, a montadora inicia um período de dez dias de férias coletivas.

Negociação - Empresa quer banco de horas maior. A Mercedes-Benz negocia com o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo uma nova fórmula para o banco de horas. A montadora quer ter mais flexibilidade para ajustar a mão de obra ao ritmo da produção. Hoje, a empresa tem negociado com os trabalhadores 120 horas, o suficiente para 15 dias de produção. "No ano passado fomos obrigados a fazer uma sobrejornada por 25 dias e só temos 15. O que precisamos é uma flexibilização maior, tanto para períodos de grande demanda, quanto para os de baixa nas vendas", disse o vice-presidente de operações, Ronald Linsmayer.

Fonte: O Tempo - MG

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