quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Exportação via intermediários mais que dobra em seis anos
As exportações via trade companies (TCs) subiram 110,5% de janeiro a agosto entre 2006 e 2012. Segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as vendas via empresas especializadas passaram de US$ 7.763 milhões em 2006 para US$ 16.344 milhões neste ano. No mesmo intervalo, as exportações brasileiras globais aumentaram 81,7%, implicando ganho de participação das TCs no total das vendas, de 8,8% para 10,2%.
Tendo como base o mesmo período de comparação as compras via TCs ficaram abaixo do nível das suas exportações. As importações dessas empresas cresceram 176,2%, saltando de US$ 1.202 milhões para US$ 3.320 milhões, o que fez elevar sua participação de 2,1% para 2,3% do total importado pelo Brasil.
Especialistas consultadas pelo DCI acreditam que o crescimento da participação das trade companies no comércio exterior brasileiro é justificado pelas vantagens competitivas que essas empresas possuem. Segundo a professora da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Cristina Helena, essas companhias vendem conjuntamente no exterior, negociando diretamente de empresa para empresa.
A professora explica: "por exemplo, se alguém quer comprar calçados brasileiros, ao invés de vir até aqui [Brasil], que é uma operação muito custosa, essa empresa que quer importar entra em contato com uma TC. É uma facilitadora de negócios". Segundo ela, esse aumento da participação nos últimos anos é explicada exatamente por essas vantagens. "É uma tendência no comércio, os números mostram isso", completou Cristina.
Para, Lilia Miranda, Diretora - Executiva da Associação Brasileira de Empresas de Comércio Exterior (Abece), "quando houve a criação das trades o objetivo era que elas facilitassem a comercialização no exterior para empresas que não tinham estrutura para isso, elas são importantes na negociação de produtos, na abertura de mercado e na questão da logística". A especialista completa dizendo que a pauta de exportações desse tipo de empresas tem crescido principalmente nos países asiáticos e árabes o demonstra sua função na busca de potenciais mercados.
2012
De janeiro a agosto deste ano as exportações das empresas especializadas apresentaram em sua pauta a predominância de produtos básicos, que responderam por 85% do valor exportado. No conjunto dos produtos industrializados, os bens manufaturados representaram 10% da pauta e os semimanufaturados, 5%. As exportações chegaram ao total de US$ 16,3 bilhões.
Segundo a professora da ESPM, a comercialização de commodities via trade companies também é proveitosa, pois "em geral é difícil encontrar esse produto com preço diferenciado mas você tem a vantagem de arbitrar o preço ao longo do tempo no mercado. Se o preço não está muito favorável, a empresa especializada tem a capacidade de comprar o produto, estocar e vender por um preço melhor no futuro".
Plano Brasil Maior
Ontem, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Medida Provisória n. 563/12, convertida na Lei n. 12.715/12, que diminui, de 70% para 50% a percentagem das exportações na receita bruta para que uma empresa seja considerada 'preponderantemente exportadora' e possa adquirir insumos nacionais ou importados com suspensão de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). As medidas fazem parte do Plano Brasil Maior.
Para o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel "com essa medida, o capital de giro das empresas é liberado do recolhimento de impostos, o que abre espaço para o exportador investir mais", disse.
Fonte: DCI
COMTRIN se reunirá para tratar temas da próxima reunião da SGT-5 - Mercosul
A COMTRIN - Comissão Permanente de Transporte Internacional da NTC&Logística, coordenada por Ademir Pozzani, se reunirá no dia 25 de setembro, na sede da NTC, em São Paulo, a partir das 09h30.
Entre os temas previstos na pauta está: sugestão de assuntos para a reunião preparatória da Comissão Segurança Viária – SGT-5 – Transportes – MERCOSUL; cobrança de multas por autoridades Argentinas; fiscalização do Transporte Rodoviário Internacional de Cargas; seguros; relatos das últimas reuniões do CT2 e ANTT, entre outros assuntos.
Fonte: NTC&Logística
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
DHL Express é reconhecida internacionalmente e recebe o ISO 9001:2008
DHL Express, líder mundial em logística expressa, acaba de receber a certificação de gestão de qualidade da ISO, International Standards Organization, para toda a sua rede de logística que contempla centros de serviços, gateways e Hubs, bem como filiais e grupos de apoio em 59 países localizados no continente americano.
A ISO 9001:2008 é a certificação mais utilizada no mundo e reconhece o padrão de qualidade do sistema de gestão. Além disso, reconhece os requisitos regulamentares, processos estabelecidos para monitoramento de serviços consistentes, melhorias de desempenho e satisfação do público final.
Esta não é a primeira vez que a companhia recebe este reconhecimento. Em julho de 2010, a DHL Express recebeu a certificação ISO para todos os 31 países europeus, enquanto as instalações dos EUA foram reconhecidas em dezembro de 2010. De acordo com Joakim Thrane, CEO da DHL Express Brasil, “a certificação ISO é o reconhecimento do excelente trabalho das equipes DHL Express aqui nas Américas e em todo o mundo pois nosso time oferece qualidade insuperável para a nossa base global de clientes. A companhia orgulha-se da qualidade dos serviços, da força de trabalho e atendimento ao cliente."
Para melhor qualidade dos serviços de suporte e satisfação do cliente, a DHL implementou recentemente o “First Choice”. Trata-se de um programa interno que inclui treinamentos e oficinas destinadas para satisfazer ainda mais os clientes da companhia. Como parte da First Choice, todos os funcionários da DHL Express recebem treinamento intensivo no transporte marítimo internacional e requisitos associados, o que lhes concede a certificação como especialistas internacionais, uma distinção da indústria exclusiva para DHL.
Fonte: NTC&Logística, com informações da assessoria de imprensa da DHL
A ISO 9001:2008 é a certificação mais utilizada no mundo e reconhece o padrão de qualidade do sistema de gestão. Além disso, reconhece os requisitos regulamentares, processos estabelecidos para monitoramento de serviços consistentes, melhorias de desempenho e satisfação do público final.
Esta não é a primeira vez que a companhia recebe este reconhecimento. Em julho de 2010, a DHL Express recebeu a certificação ISO para todos os 31 países europeus, enquanto as instalações dos EUA foram reconhecidas em dezembro de 2010. De acordo com Joakim Thrane, CEO da DHL Express Brasil, “a certificação ISO é o reconhecimento do excelente trabalho das equipes DHL Express aqui nas Américas e em todo o mundo pois nosso time oferece qualidade insuperável para a nossa base global de clientes. A companhia orgulha-se da qualidade dos serviços, da força de trabalho e atendimento ao cliente."
Para melhor qualidade dos serviços de suporte e satisfação do cliente, a DHL implementou recentemente o “First Choice”. Trata-se de um programa interno que inclui treinamentos e oficinas destinadas para satisfazer ainda mais os clientes da companhia. Como parte da First Choice, todos os funcionários da DHL Express recebem treinamento intensivo no transporte marítimo internacional e requisitos associados, o que lhes concede a certificação como especialistas internacionais, uma distinção da indústria exclusiva para DHL.
Fonte: NTC&Logística, com informações da assessoria de imprensa da DHL
quinta-feira, 29 de março de 2012
Soja e petróleo seguram exportações no mês
As commodities devem apresentar redução na participação do saldo das exportações deste mês. Essa queda só não é maior porque a soja, principal item do setor agrícola, está com desempenho bem acima do dos anos anteriores.
O bom desempenho da soja é acompanhado também pelo petróleo, outro item de peso nas receitas totais da balança. Já o minério de ferro, item de maior receita, tem queda de 11% em relação ao comportamento de março do ano passado.
Após uma supersafra de soja em 2011, o Brasil acelerou as exportações dos estoques finais do ano passado em janeiro, quando as vendas externas superaram 1 milhão de toneladas.
As vendas da nova safra já começaram e as receitas médias diárias subiram para US$ 120 milhões neste mês, 23% acima das de 2011. A oleaginosa deve garantir boas receitas na balança neste semestre. Os preços externos continuam próximos de US$ 14 por bushel.
Já o café mantém tendência de queda e as receitas deste mês recuaram para a média diária de US$ 33,4 milhões, 19% abaixo das de igual mês de 2011.
A queda no café se deve ao recuo dos preços externos, provocados principalmente pela saída dos fundos de investimento desse produto na Bolsa de Nova York.
Nos próximos meses, o país inicia uma das maiores safras de café a serem colhidas. Algumas estimativas indicam 55 milhões de sacas, mas os preços podem não estar aquecidos como em 2011.
O setor de carnes também não vai bem neste ano. As receitas diárias com as exportações se recuperaram em relação a fevereiro, com alta de 7%, mas ainda são inferiores aos US$ 63 milhões de 2011.
O açúcar também vem perdendo receitas, devido à queda nos preços. As exportações médias diárias caíram para US$ 27 milhões, 33% menos do que no ano anterior.
O setor de fumo é um dos que também seguram as exportações, com aumento de 43% nas receitas deste ano.
Transgênicos A área de soja cultivada com semente transgênica subiu para 21,3 milhões de hectares na safra 2001/12, segundo estimativas da Safras & Mercados.
Acima Essa área supera em 15% a da safra anterior e atinge 85% de toda a produção da oleaginosa.
Líder Mato Grosso, o principal produtor nacional, teve 5,43 milhões de hectares de soja cultivados com sementes transgênicas (78% da área). As maiores concentrações estão na região Sul: Rio Grande do Sul, com 99%, e Paraná, com 89%.
Valor Básico O valor de produção do milho atingiu US$ 76,5 bilhões no ano passado nos Estados Unidos, 18% mais do que em 2010, segundo dados apurados pelo Usda (Departamento de Agricultura dos EUA).
Soja Já o valor de produção da oleaginosa recuou para US$ 35,8 bilhões, com queda de 5% em relação aos valores de 2010.
Permanente O comércio bilateral entre China e África cresce. A China representa 17% das importações africanas, enquanto os africanos participam com 3,8% das compras chinesas.
Commodities A avaliação é do Standard Bank, que diz que a demanda de commodities pela China é duradoura. Já demanda africana por infraestrutura é cativa.
Fonte: Folha de S. Paulo
O bom desempenho da soja é acompanhado também pelo petróleo, outro item de peso nas receitas totais da balança. Já o minério de ferro, item de maior receita, tem queda de 11% em relação ao comportamento de março do ano passado.
Após uma supersafra de soja em 2011, o Brasil acelerou as exportações dos estoques finais do ano passado em janeiro, quando as vendas externas superaram 1 milhão de toneladas.
As vendas da nova safra já começaram e as receitas médias diárias subiram para US$ 120 milhões neste mês, 23% acima das de 2011. A oleaginosa deve garantir boas receitas na balança neste semestre. Os preços externos continuam próximos de US$ 14 por bushel.
Já o café mantém tendência de queda e as receitas deste mês recuaram para a média diária de US$ 33,4 milhões, 19% abaixo das de igual mês de 2011.
A queda no café se deve ao recuo dos preços externos, provocados principalmente pela saída dos fundos de investimento desse produto na Bolsa de Nova York.
Nos próximos meses, o país inicia uma das maiores safras de café a serem colhidas. Algumas estimativas indicam 55 milhões de sacas, mas os preços podem não estar aquecidos como em 2011.
O setor de carnes também não vai bem neste ano. As receitas diárias com as exportações se recuperaram em relação a fevereiro, com alta de 7%, mas ainda são inferiores aos US$ 63 milhões de 2011.
O açúcar também vem perdendo receitas, devido à queda nos preços. As exportações médias diárias caíram para US$ 27 milhões, 33% menos do que no ano anterior.
O setor de fumo é um dos que também seguram as exportações, com aumento de 43% nas receitas deste ano.
Transgênicos A área de soja cultivada com semente transgênica subiu para 21,3 milhões de hectares na safra 2001/12, segundo estimativas da Safras & Mercados.
Acima Essa área supera em 15% a da safra anterior e atinge 85% de toda a produção da oleaginosa.
Líder Mato Grosso, o principal produtor nacional, teve 5,43 milhões de hectares de soja cultivados com sementes transgênicas (78% da área). As maiores concentrações estão na região Sul: Rio Grande do Sul, com 99%, e Paraná, com 89%.
Valor Básico O valor de produção do milho atingiu US$ 76,5 bilhões no ano passado nos Estados Unidos, 18% mais do que em 2010, segundo dados apurados pelo Usda (Departamento de Agricultura dos EUA).
Soja Já o valor de produção da oleaginosa recuou para US$ 35,8 bilhões, com queda de 5% em relação aos valores de 2010.
Permanente O comércio bilateral entre China e África cresce. A China representa 17% das importações africanas, enquanto os africanos participam com 3,8% das compras chinesas.
Commodities A avaliação é do Standard Bank, que diz que a demanda de commodities pela China é duradoura. Já demanda africana por infraestrutura é cativa.
Fonte: Folha de S. Paulo
Primeiros caminhões feitos em Juiz de Fora são entregues a clientes
A Mercedes-Benz apresentou ontem a fábrica de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, agora dedicada à produção de caminhões. A unidade, projetada para produzir até 50 mil veículos/ano, deve montar neste ano 12 mil unidades. As primeiras cinco unidades do Accelo, modelo 1016C, produzidas na nova planta de Juiz de Fora foram entregues nessa semana à FL Logística. Cerca de cem outras unidades de caminhões Accelo já estão sendo entregues pelos concessionários Mercedes-Benz aos clientes finais da marca.
Atualmente, toda a produção dos caminhões Accelo da Mercedes-Benz do Brasil está concentrada na planta de Juiz de Fora. No local, a Empresa também monta o caminhão extrapesado, Actros em sistema CKD - Completely Knocked Down.
Em 2012, o conteúdo nacional dos caminhões Actros montados no Brasil aumentará de forma gradativa. A Empresa prevê concluir esse processo de nacionalização até 2014. Desde o início da produção na unidade mineira, em janeiro, o ritmo de montagem e o volume produzido têm aumentado gradativamente.
A empresa emprega cerca de 800 pessoas na planta e ofereceu treinamento nas técnicas e processos para a fabricação de caminhões, e especificamente, sobre como montar os caminhões Actros.
Cerca de 450 colaboradores participaram de uma temporada de capacitações in loco em São Bernardo do Campo - na maior fábrica de veículos comerciais da América Latina - e outros 45 profissionais foram treinados em Wörth, na Alemanha - unidade do Grupo Daimler, onde são fabricados os caminhões Actros exportados para diversos países.
Estimativa - Vendas. A montadora estima que o país tenha uma demanda 15% menor neste ano de veículos acima de seis toneladas. A estimativa é de venda de 145 mil unidades em 2012, ante os 165 mil em 2011.
Flash - Férias. A Mercedes afirma que ainda dispõe de algumas alternativas para adequar o ritmo da produção com o atual nível de mercado. Na próxima semana, a montadora inicia um período de dez dias de férias coletivas.
Negociação - Empresa quer banco de horas maior. A Mercedes-Benz negocia com o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo uma nova fórmula para o banco de horas. A montadora quer ter mais flexibilidade para ajustar a mão de obra ao ritmo da produção. Hoje, a empresa tem negociado com os trabalhadores 120 horas, o suficiente para 15 dias de produção. "No ano passado fomos obrigados a fazer uma sobrejornada por 25 dias e só temos 15. O que precisamos é uma flexibilização maior, tanto para períodos de grande demanda, quanto para os de baixa nas vendas", disse o vice-presidente de operações, Ronald Linsmayer.
Fonte: O Tempo - MG
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Estado do Pará projeta porto em Itaituba
O Governo do Estado projeta para o distrito portuário e industrial de Miritituba, no rio Tapajós, em frente à cidade de Itaituba, uma capacidade de movimentação de carga na ordem de 20 milhões de toneladas num horizonte de dez a quinze anos.
Com pretensão bem mais modesta na fase inicial de operação, a ideia é que comece com um volume de quatro a cinco milhões de toneladas, assumindo, a partir daí, uma trajetória ascendente que, em tese, fará dele um dos maiores terminais de grãos e carga geral do Norte do país.
A informação foi dada ontem, no início da noite, pelo secretário especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, Sidney Rosa, ao término de um encontro com executivos e representantes de grandes empresas com interesse na região – como Cargill e Cimento Nassau, entre outras –, além de vereadores e empresários de Itaituba.
Do encontro, realizado no Centro Integrado de Governo, participou também a secretária adjunta de Indústria, Comércio e Mineração, Maria Amélia Enriquez.
Sidney informou que ficou decidida a realização de um novo encontro, este na própria cidade de Itaituba, no próximo dia 14. Representando o governo do Estado deverão ir a essa reunião, além dele próprio, o secretário de Indústria, Comércio e Mineração, David Leal, e a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Tetê Santos.
Pela manhã, os visitantes e autoridades locais farão uma visita in loco à área do distrito portuário. À tarde, já em companhia de prefeitos e vereadores de municípios da região – Itaituba, Trairão, Novo Progresso e Altamira –, farão um debate sobre a rodovia BR-163.
A ideia, conforme frisou Sidney, é antecipar cenários, tendo em conta o que vai acontecer a partir do momento em que a rodovia estiver completamente asfaltada e com o distrito portuário em operação.
“Nós não podemos pensar apenas no que vai acontecer de bom, sob o aspecto econômico. Isso é importante. Mas é importante antever os possíveis problemas, a fim de preveni-los e minimizar os impactos negativos, tanto na área ambiental quanto no aspecto social”, declarou, fazendo referência ao previsível aumento do fluxo de caminhões na BR-163 e em toda a área de influência do complexo portuário. (Diário do Pará)
Fonte: Diário do Pará
Com pretensão bem mais modesta na fase inicial de operação, a ideia é que comece com um volume de quatro a cinco milhões de toneladas, assumindo, a partir daí, uma trajetória ascendente que, em tese, fará dele um dos maiores terminais de grãos e carga geral do Norte do país.
A informação foi dada ontem, no início da noite, pelo secretário especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, Sidney Rosa, ao término de um encontro com executivos e representantes de grandes empresas com interesse na região – como Cargill e Cimento Nassau, entre outras –, além de vereadores e empresários de Itaituba.
Do encontro, realizado no Centro Integrado de Governo, participou também a secretária adjunta de Indústria, Comércio e Mineração, Maria Amélia Enriquez.
Sidney informou que ficou decidida a realização de um novo encontro, este na própria cidade de Itaituba, no próximo dia 14. Representando o governo do Estado deverão ir a essa reunião, além dele próprio, o secretário de Indústria, Comércio e Mineração, David Leal, e a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Tetê Santos.
Pela manhã, os visitantes e autoridades locais farão uma visita in loco à área do distrito portuário. À tarde, já em companhia de prefeitos e vereadores de municípios da região – Itaituba, Trairão, Novo Progresso e Altamira –, farão um debate sobre a rodovia BR-163.
A ideia, conforme frisou Sidney, é antecipar cenários, tendo em conta o que vai acontecer a partir do momento em que a rodovia estiver completamente asfaltada e com o distrito portuário em operação.
“Nós não podemos pensar apenas no que vai acontecer de bom, sob o aspecto econômico. Isso é importante. Mas é importante antever os possíveis problemas, a fim de preveni-los e minimizar os impactos negativos, tanto na área ambiental quanto no aspecto social”, declarou, fazendo referência ao previsível aumento do fluxo de caminhões na BR-163 e em toda a área de influência do complexo portuário. (Diário do Pará)
Fonte: Diário do Pará
Frigoríficos querem taxa de 30% na exportação de bovinos vivos
Os frigoríficos decidiram abrir fogo contra as exportações de bovinos vivos e pedem ao Ministério do Desenvolvimento a taxação dos embarques em 30%.
Segundo exportadores, a alíquota inviabilizaria totalmente as exportações de bovinos vivos, que somaram US$ 440 milhões em 2011.
Protocolada anteontem, a petição é assinada pela Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), Uniec (União Nacional da Indústria de Carne) e Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos). No documento, elas afirmam que a exportação de gado em pé é um "retrocesso", pois "faz com que o país deixe de gerar renda, arrecadar tributos e criar empregos".
Também apontam o aumento das exportações de bovinos vivos como uma das razões para a limitação da oferta de boi para o abate nos últimos anos, elevando a capacidade ociosa das indústrias.
O Brasil exportou, no ano passado, 402 mil bovinos vivos, o equivalente a 1% do abate total no país. "Como uma atividade que representa 1% do abate pode prejudicar tanto o setor?", diz Alexandre Carvalho, diretor da Abeg (Associação dos Exportadores de Gado).
Alex Lopes da Silva, analista da Scot Consultoria, diz que a escassez de animais, verificada a partir de 2007, foi motivada pelo intenso abate de matrizes em anos anteriores e não tem relação com a exportação de gado em pé.
"A atividade agrega valor ao pecuarista, que recebe um prêmio para vender o gado para exportação em relação ao valor pago pelos frigoríficos", afirma Silva.
A polêmica está concentrada no Pará, responsável por 95% dessas exportações. No Estado, o gado que é exportado em pé representa de 15% a 20% do abate, segundo Gastão Carvalho Filho, diretor da Boi Branco, uma das principais exportadoras do país. "Com a exportação de boi vivo, apareceu um competidor para a indústria frigorífica, que encontra barreiras para reduzir o preço", diz.
Fonte: Folha de S. Paulo
Segundo exportadores, a alíquota inviabilizaria totalmente as exportações de bovinos vivos, que somaram US$ 440 milhões em 2011.
Protocolada anteontem, a petição é assinada pela Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), Uniec (União Nacional da Indústria de Carne) e Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos). No documento, elas afirmam que a exportação de gado em pé é um "retrocesso", pois "faz com que o país deixe de gerar renda, arrecadar tributos e criar empregos".
Também apontam o aumento das exportações de bovinos vivos como uma das razões para a limitação da oferta de boi para o abate nos últimos anos, elevando a capacidade ociosa das indústrias.
O Brasil exportou, no ano passado, 402 mil bovinos vivos, o equivalente a 1% do abate total no país. "Como uma atividade que representa 1% do abate pode prejudicar tanto o setor?", diz Alexandre Carvalho, diretor da Abeg (Associação dos Exportadores de Gado).
Alex Lopes da Silva, analista da Scot Consultoria, diz que a escassez de animais, verificada a partir de 2007, foi motivada pelo intenso abate de matrizes em anos anteriores e não tem relação com a exportação de gado em pé.
"A atividade agrega valor ao pecuarista, que recebe um prêmio para vender o gado para exportação em relação ao valor pago pelos frigoríficos", afirma Silva.
A polêmica está concentrada no Pará, responsável por 95% dessas exportações. No Estado, o gado que é exportado em pé representa de 15% a 20% do abate, segundo Gastão Carvalho Filho, diretor da Boi Branco, uma das principais exportadoras do país. "Com a exportação de boi vivo, apareceu um competidor para a indústria frigorífica, que encontra barreiras para reduzir o preço", diz.
Fonte: Folha de S. Paulo
Brasil quer cota flexível para importar do México
DE BRASÍLIA - Está na mesa de negociação entre Brasil e México a possibilidade de adotar um regime flexível para controlar a entrada de veículos mexicanos: o que for importado além de determinada cota não se beneficiaria do acordo automotivo de 2002 e pagaria imposto normalmente. Após deficit comercial de quase US$ 2 bilhões em veículos com o México em 2011, o Brasil exigiu uma renegociação da parceria, sob pena de rompê-la. Em caso de rompimento, o acordo ainda vigoraria por mais 14 meses. "Essa rodada de negociações é decisiva. O rumo, seja de 'denúncia' [rompimento] ou solução, é previsto para esse encontro", disse o porta-voz do Itamaraty, Tovar Nunes. As reuniões serão retomadas hoje. Para que os veículos do México continuem sem pagar Imposto de Importação, o Brasil quer incluir no acordo caminhões e ônibus, o que tornaria a balança entre os países mais equilibrada. Participaram dos encontros os ministros Fernando Pimentel e Antonio Patriota e a chanceler do México, Patricia Espinosa. Fonte: Folha de S. Paulo |
Manufaturados brasileiros perdem participação em países da América Latina
Os manufaturados têm perdido participação de forma generalizada na exportação brasileira. A redução da fatia dos manufaturados acontece não só nas vendas aos Estados Unidos, como também para países da América Latina, considerados destinos com potencial de crescimento para a venda de industrializados brasileiros.
A Argentina, terceiro maior país de destino da exportação total brasileira, é um exemplo. Em 2007, os manufaturados representavam 93% das vendas de produtos brasileiros para o país vizinho. No ano passado, a fatia caiu para 89,9%.
O Chile e a Venezuela - que, ao lado da Argentina, compõem o grupo dos três principais mercados sul-americanos para o Brasil - seguem a mesma tendência. Em 2007, 64% da exportação brasileira para os chilenos era de manufaturados. No ano passado, a participação diminuiu para 52,7%. Para a Venezuela, a fatia caiu, no mesmo período, de 82,9% para 55,1%. Os dados são da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).
José Augusto de Castro, presidente em exercício da AEB, diz que, tradicionalmente, os países da América do Sul, além do México, mantêm participação maior de manufaturados nas compras de produtos brasileiros. A localização geográfica, diz, afeta os custos logísticos e contribui para maior competitividade do manufaturado brasileiro quando o destino está a distância relativamente curta. O problema é que, mesmo nesses destinos, os produtos mais industrializados acabaram perdendo espaço na pauta brasileira.
"Isso é resultado da estratégia de países como a China, que estão entrando de forma mais agressiva em mercados em crescimento", diz Castro. Para ele, uma solução a prazo mais curto seria oferecer a setores com potencial de exportação linhas de crédito específicas para vender a países da América Latina.
O desempenho das vendas de manufaturados aos países da América do Sul acompanhou o recuo dessa classe de produtos na exportação total do país, lembra Castro. Em 2007, os manufaturados representavam 52,25% das vendas externas. Em 2011, a fatia era de apenas 36,05%, de acordo com a classificação de manufaturados do Ministério do Desenvolvimento.
Fábio Silveira, sócio da RC Consultores, diz que a menor representatividade dos manufaturados também em mercados próximos ao Brasil reflete a perda de competitividade dos produtos de maior valor agregado produzidos no país por conta da pressão de custos internos de produção crescentes, como mão de obra e matéria-prima e serviços. Ao mesmo tempo, um patamar de real valorizado em relação ao dólar tira a rentabilidade das exportações e impede que as empresa repasse a pressão de custos para os preços de exportação.
A crise financeira, avalia Silveira, ainda agravou o quadro, porque ajudou a criar um excedente de produtos no mercado internacional, o que aumentou a concorrência, principalmente dos asiáticos, com o produto brasileiro.
"Esse quadro tende a se acirrar mais em 2012 em razão da crise europeia", diz o economista. "E o câmbio deve continuar desfavorável à exportação. Ninguém pode cogitar trabalhar com o dólar a R$ 1,90 ao fim do ano, porque uma desvalorização muito grande do real traria alto risco de inflação."
A expectativa, segundo Silveira, é que haja o fortalecimento da economia doméstica no decorrer do segundo semestre e, a partir daí, a indústria volte a crescer mais, ganhando escala e competitividade. "O que precisa ser feito é uma discussão ampla, com planejamento estratégico que permita elevar a produção industrial e as exportações para cada um dos países."
Rodrigo Branco, economista da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex), acredita que, no caso da Argentina, podem ter pesado também as barreiras criadas nos últimos anos, como a demora para a liberação das licenças de importação. Isso, diz ele, afetou as exportações de manufaturados brasileiros.
Para Branco, a perda de competitividade do manufaturado brasileiro tem um exemplo contundente nos EUA, parceiro tradicional no comércio de industrializados. Ele lembra que, enquanto os manufaturados perderam espaço na exportação aos americanos, os básicos avançaram.
Segundo os dados da AEB, os básicos representavam em 2007 19,4% das vendas do Brasil aos EUA. No ano passado, essa fatia subiu para 33,8%. Branco diz que, dentro dos básicos, o petróleo teve avanço importante. "Essa perda de fatia dos manufaturados aconteceu por uma concorrência maior dentro do mercado americano. A crise agravou a situação."
Fonte: Valor Econômico
A Argentina, terceiro maior país de destino da exportação total brasileira, é um exemplo. Em 2007, os manufaturados representavam 93% das vendas de produtos brasileiros para o país vizinho. No ano passado, a fatia caiu para 89,9%.
O Chile e a Venezuela - que, ao lado da Argentina, compõem o grupo dos três principais mercados sul-americanos para o Brasil - seguem a mesma tendência. Em 2007, 64% da exportação brasileira para os chilenos era de manufaturados. No ano passado, a participação diminuiu para 52,7%. Para a Venezuela, a fatia caiu, no mesmo período, de 82,9% para 55,1%. Os dados são da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).
José Augusto de Castro, presidente em exercício da AEB, diz que, tradicionalmente, os países da América do Sul, além do México, mantêm participação maior de manufaturados nas compras de produtos brasileiros. A localização geográfica, diz, afeta os custos logísticos e contribui para maior competitividade do manufaturado brasileiro quando o destino está a distância relativamente curta. O problema é que, mesmo nesses destinos, os produtos mais industrializados acabaram perdendo espaço na pauta brasileira.
"Isso é resultado da estratégia de países como a China, que estão entrando de forma mais agressiva em mercados em crescimento", diz Castro. Para ele, uma solução a prazo mais curto seria oferecer a setores com potencial de exportação linhas de crédito específicas para vender a países da América Latina.
O desempenho das vendas de manufaturados aos países da América do Sul acompanhou o recuo dessa classe de produtos na exportação total do país, lembra Castro. Em 2007, os manufaturados representavam 52,25% das vendas externas. Em 2011, a fatia era de apenas 36,05%, de acordo com a classificação de manufaturados do Ministério do Desenvolvimento.
Fábio Silveira, sócio da RC Consultores, diz que a menor representatividade dos manufaturados também em mercados próximos ao Brasil reflete a perda de competitividade dos produtos de maior valor agregado produzidos no país por conta da pressão de custos internos de produção crescentes, como mão de obra e matéria-prima e serviços. Ao mesmo tempo, um patamar de real valorizado em relação ao dólar tira a rentabilidade das exportações e impede que as empresa repasse a pressão de custos para os preços de exportação.
A crise financeira, avalia Silveira, ainda agravou o quadro, porque ajudou a criar um excedente de produtos no mercado internacional, o que aumentou a concorrência, principalmente dos asiáticos, com o produto brasileiro.
"Esse quadro tende a se acirrar mais em 2012 em razão da crise europeia", diz o economista. "E o câmbio deve continuar desfavorável à exportação. Ninguém pode cogitar trabalhar com o dólar a R$ 1,90 ao fim do ano, porque uma desvalorização muito grande do real traria alto risco de inflação."
A expectativa, segundo Silveira, é que haja o fortalecimento da economia doméstica no decorrer do segundo semestre e, a partir daí, a indústria volte a crescer mais, ganhando escala e competitividade. "O que precisa ser feito é uma discussão ampla, com planejamento estratégico que permita elevar a produção industrial e as exportações para cada um dos países."
Rodrigo Branco, economista da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex), acredita que, no caso da Argentina, podem ter pesado também as barreiras criadas nos últimos anos, como a demora para a liberação das licenças de importação. Isso, diz ele, afetou as exportações de manufaturados brasileiros.
Para Branco, a perda de competitividade do manufaturado brasileiro tem um exemplo contundente nos EUA, parceiro tradicional no comércio de industrializados. Ele lembra que, enquanto os manufaturados perderam espaço na exportação aos americanos, os básicos avançaram.
Segundo os dados da AEB, os básicos representavam em 2007 19,4% das vendas do Brasil aos EUA. No ano passado, essa fatia subiu para 33,8%. Branco diz que, dentro dos básicos, o petróleo teve avanço importante. "Essa perda de fatia dos manufaturados aconteceu por uma concorrência maior dentro do mercado americano. A crise agravou a situação."
Fonte: Valor Econômico
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Governo argentino anuncia novas regras para importação de produtos
Desde a década de 80 que a Argentina não anunciava regras tão rígidas para a importação de produtos do exterior. Segundo matéria publicada ontem (11), no jornal Clarín, nenhuma companhia poderá importar sem autorização prévia de vários órgãos estatais. Com a resolução, as empresas temem que suas linhas de produção sejam afetadas. As novas regras entram em vigência a partir do dia 1º de fevereiro de 2012.
Para mais detalhes, leia a matéria na íntegra abaixo.
El Gobierno sumó más trabas a los productos importados
A través de una disposición de la AFIP, cualquier pedido de compra al exterior requerirá llenar una declaración jurada y esperar su aprobación antes de ser encargado al extranjero. Las empresas sostienen que afecta las líneas de producción.
Por Martín Bidegaray
Fonte da imagem: http://exame.abril.com.br/economia/noticias/cmn-autoriza-intermediario-em-exportacao-pela-internet
A través de una disposición de la AFIP, el Gobierno llevó el control de las importaciones un nivel inusitado desde los 80. A partir del 1° de febrero, ninguna compañía podrá importar ni un alfiler extranjero sin la autorización previa de varios organismos estatales .
Anoche, la mayoría de los importadores y despachantes de Aduana tenían más dudas que certezas sobre la nueva resolución oficial. Pero la lectura que hicieron los especialistas es que no podrán traer nada extranjero sin la aprobación de la secretaría de Comercio Exterior , encabezada por Beatriz Paglieri, o la de Comercio Interior, al mando de Guillermo Moreno.
Esta resolución cambia el circuito en el que venían funcionando las importaciones hasta ahora. Para que una empresa pueda planear su producción, primero necesita conocer cuando tendrá sus insumos. Y para eso, requerirá la aprobación de su declaración jurada. Para llegar a esta instancia, necesitan la luz verde de los organismos intervinientes (que ayer no fueron detallados) y luego una comunicación de la AFIP llamada MOA (Mis Operaciones Aduaneras, un servicio Web de AFIP muy usado en comercio exterior).
“Así como está, esto es como aplicarle licencias no automáticas ” (hay que pedir permiso antes de comprar) a todas las importaciones”, explicaron a Clarín desde varios sectores (indumentaria, calzado, petróleo, automotriz, electrodomésticos, bodegas) donde pidieron no ser identificados por temor a generar enojo entre funcionarios, pero existía preocupación al respecto . “La resolución es vaga, le faltan definiciones específicas, pero tiene el potencial de frenar todas las importaciones”, analizaban.
La resolución de AFIP detalla que los organismos estatales se pueden inscribir en estos controles “en función de su competencia en la materia considerando la naturaleza de la mercadería a importar u otras condiciones establecidas por los mismos o por la AFIP”. Así, la secretaría de Comercio podría revisar lo que se le ocurra (desde juguetes hasta autopartes), para cuidar el superávit comercial.
Además de que todo podrá ser revisado, hay dudas sobre los tiempos y ejecutores de esta medida .“La norma no dice nada sobre cuáles serán los organismos competentes para informar la aprobación o negación de una importación”, explicó Martín Clément, gerente general de una firma dedicada al comercio exterior. “Sólo dice que el Sistema María (de Aduana) exigirá el número de las declaraciones juradas anticipadas y verificará que esas declaraciones se encuentren validadas por todos aquellos a los que les corresponda intervenir”, agrega.
Varias empresas prefirieron no hacer comentarios hasta que se conozcan más detalles del sistema . Entre los fabricantes, había algunos atónitos –”no entiendo que están haciendo”–, otros que estaban más alarmados -”se complica todo el proceso productivo”- y hasta algunos que relativizaron el asunto . “Todo depende de cómo lo apliquen. Puede ser un trámite más o un dolor de cabeza”, dijeron.
La AFIP habilitará un micrositio dentro de su página para estas importaciones. En los 80, durante el gobierno de Raúl Alfonsín, rigió la “Declaración Jurada de Necesidad de Importación”. Bernardo Grinspun, por entonces ministro de Economía, la publicó hace 27 años, el 8 de enero de 1985.
La rama industrial de CAME le solicitó a Paglieri que se autorice la “importación de insumos, partes, piezas y materias primas en tiempo y forma a efectos de no interrumpir los procesos productivos que utilizan dichos elementos y que no son producidos localmente”. Tampoco hubo explicaciones adicionales por parte de la AFIP.
Fonte: Clarín.com.ar
Para mais detalhes, leia a matéria na íntegra abaixo.
El Gobierno sumó más trabas a los productos importados
A través de una disposición de la AFIP, cualquier pedido de compra al exterior requerirá llenar una declaración jurada y esperar su aprobación antes de ser encargado al extranjero. Las empresas sostienen que afecta las líneas de producción.
Por Martín Bidegaray
Fonte da imagem: http://exame.abril.com.br/economia/noticias/cmn-autoriza-intermediario-em-exportacao-pela-internet
A través de una disposición de la AFIP, el Gobierno llevó el control de las importaciones un nivel inusitado desde los 80. A partir del 1° de febrero, ninguna compañía podrá importar ni un alfiler extranjero sin la autorización previa de varios organismos estatales .
Anoche, la mayoría de los importadores y despachantes de Aduana tenían más dudas que certezas sobre la nueva resolución oficial. Pero la lectura que hicieron los especialistas es que no podrán traer nada extranjero sin la aprobación de la secretaría de Comercio Exterior , encabezada por Beatriz Paglieri, o la de Comercio Interior, al mando de Guillermo Moreno.
Esta resolución cambia el circuito en el que venían funcionando las importaciones hasta ahora. Para que una empresa pueda planear su producción, primero necesita conocer cuando tendrá sus insumos. Y para eso, requerirá la aprobación de su declaración jurada. Para llegar a esta instancia, necesitan la luz verde de los organismos intervinientes (que ayer no fueron detallados) y luego una comunicación de la AFIP llamada MOA (Mis Operaciones Aduaneras, un servicio Web de AFIP muy usado en comercio exterior).
“Así como está, esto es como aplicarle licencias no automáticas ” (hay que pedir permiso antes de comprar) a todas las importaciones”, explicaron a Clarín desde varios sectores (indumentaria, calzado, petróleo, automotriz, electrodomésticos, bodegas) donde pidieron no ser identificados por temor a generar enojo entre funcionarios, pero existía preocupación al respecto . “La resolución es vaga, le faltan definiciones específicas, pero tiene el potencial de frenar todas las importaciones”, analizaban.
La resolución de AFIP detalla que los organismos estatales se pueden inscribir en estos controles “en función de su competencia en la materia considerando la naturaleza de la mercadería a importar u otras condiciones establecidas por los mismos o por la AFIP”. Así, la secretaría de Comercio podría revisar lo que se le ocurra (desde juguetes hasta autopartes), para cuidar el superávit comercial.
Además de que todo podrá ser revisado, hay dudas sobre los tiempos y ejecutores de esta medida .“La norma no dice nada sobre cuáles serán los organismos competentes para informar la aprobación o negación de una importación”, explicó Martín Clément, gerente general de una firma dedicada al comercio exterior. “Sólo dice que el Sistema María (de Aduana) exigirá el número de las declaraciones juradas anticipadas y verificará que esas declaraciones se encuentren validadas por todos aquellos a los que les corresponda intervenir”, agrega.
Varias empresas prefirieron no hacer comentarios hasta que se conozcan más detalles del sistema . Entre los fabricantes, había algunos atónitos –”no entiendo que están haciendo”–, otros que estaban más alarmados -”se complica todo el proceso productivo”- y hasta algunos que relativizaron el asunto . “Todo depende de cómo lo apliquen. Puede ser un trámite más o un dolor de cabeza”, dijeron.
La AFIP habilitará un micrositio dentro de su página para estas importaciones. En los 80, durante el gobierno de Raúl Alfonsín, rigió la “Declaración Jurada de Necesidad de Importación”. Bernardo Grinspun, por entonces ministro de Economía, la publicó hace 27 años, el 8 de enero de 1985.
La rama industrial de CAME le solicitó a Paglieri que se autorice la “importación de insumos, partes, piezas y materias primas en tiempo y forma a efectos de no interrumpir los procesos productivos que utilizan dichos elementos y que no son producidos localmente”. Tampoco hubo explicaciones adicionales por parte de la AFIP.
Fonte: Clarín.com.ar
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Porto do Rio Grande bate recorde em movimentação de cargas
Na movimentação por segmento de carga, o maior percentual é o de granel sólido com 18.411.360 toneladas. Em relação à carga geral e ao segmento granel líquido foram movimentadas 6.557.388 toneladas e 3.425.734 toneladas, respectivamente.
A soja em grão foi a mercadoria com o maior número movimentado (5.787.725 toneladas), com variação de 24,85% em relação ao mesmo período no ano de 2010. Os principais commodities exportados no período, além da soja em grão, foram o trigo, o arroz e o cavaco de madeira.
Porém, a mercadoria que apresentou o maior percentual de crescimento foi o arroz, com variação de 275,79% em relação ao ano anterior. Entre os principais destinos das exportações estão China, Espanha, Holanda, Japão e Algéria.
"Com a performance positiva da economia gaúcha e brasileira, o Porto do Rio Grande espera fechar o balanço do ano de 2011 com uma movimentação de 30,5 milhões de toneladas", avaliou o superintendente do porto, Dirceu Lopes.
Importação- Somando 5.904.853 de toneladas, a importação representou 20,80% da movimentação do porto gaúcho no período de janeiro a novembro de 2011. Entre as principais mercadorias importadas estão a ureia, o cloreto de potássio granulado, o fosfato cálcio natural, o ácido sulfúrico e o fosfato monoamônico granulado. Os principais países de origem das importações são Marrocos, Argentina, Lituânia, China e Estados Unidos.
Fonte: A Tribuna
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